Review a concerto: Air
Posted by Hardrock Dude | Posted in Review a concertos | Posted on 1/19/2010 01:09:00 PM
Foi um Coliseu dos Recreios, surpreendentemente, a rebentar pelas costuras que recebeu esta noite os franceses Air para o primeiro grande concerto do novo ano. O amor do público lisboeta pela melancolia da dupla parisiense foi correspondido com uma simpatia servida em agradecimentos poliglotas e as novas composições de Love 2 , o mais recente disco de originais, lado a lado com algumas incursões por glórias do passado.
A abrir, as batidas secas de "Space Maker" deram vez a "Do the Joy", tema que deu a conhecer o novo álbum, e logo as paisagens melancólicas das melodias características da dupla deixaram o público em êxtase. De Love 2 saíram logo de seguida o belíssimo "So Light Is Her Footfall" e os ritmos tropicais de "Love", com o regresso a Talkie Walkie a fazer-se com o excelente "Venus".
O intimismo que se pedia estava lá, junto com as harmonias hipnóticas, mas a ligação com o público acabou por se ir perdendo à medida que Nicolas Godin e Jean-Benoît Dunckel decidiram enveredar por instrumentais demasiado densos. "Cherry Blossom Girl" chegaria para salvar o ambiente algo entediante que se instalara e daí para a frente os Air fizeram desfilar alguns dos momentos mais marcantes da sua história.
Antes de "Highscool Lover" (versão instrumental de "Playground Love") recuar à nostalgia das "Lisbon girls" do filme Virgens Suicidas , "Be a Bee" marcou uma mudança no registo, em compasso acelerado. De 10 000 Hz Legend chegaou então o sufocante "How Does It Make You Feel?" e poucos momentos depois a dupla anunciou: "A próxima podem cantar em francês ou português". O assobio de "Alpha Beta Gaga" irrompeu entre aplausos.
De Moon Safari, álbum que colocou os Air no mapa há 12 anos, saiu de seguida "Kelly Watch the Stars" para colocar um ponto final, em grande, no tronco principal do concerto. No encore chegou o muito aguardado e celebrado "Sexy Boy", depois de "Heaven's Light" marcar o regresso ao presente.
Apesar de um fim recompensador, foram várias as canções que ficaram por ouvir: "Sing Sang Sung" é uma delas (incompreensível, já que se trata do novo single de Love 2 ), mas também "All I Need", "Surfing on a Rocket" e "Radio # i" (a falta de uma voz feminina em palco poderia, com certeza, ter sido facilmente colmatada) ficaram de fora de um alinhamento algo desequilibrado.
A abrir, as batidas secas de "Space Maker" deram vez a "Do the Joy", tema que deu a conhecer o novo álbum, e logo as paisagens melancólicas das melodias características da dupla deixaram o público em êxtase. De Love 2 saíram logo de seguida o belíssimo "So Light Is Her Footfall" e os ritmos tropicais de "Love", com o regresso a Talkie Walkie a fazer-se com o excelente "Venus".
O intimismo que se pedia estava lá, junto com as harmonias hipnóticas, mas a ligação com o público acabou por se ir perdendo à medida que Nicolas Godin e Jean-Benoît Dunckel decidiram enveredar por instrumentais demasiado densos. "Cherry Blossom Girl" chegaria para salvar o ambiente algo entediante que se instalara e daí para a frente os Air fizeram desfilar alguns dos momentos mais marcantes da sua história.
Antes de "Highscool Lover" (versão instrumental de "Playground Love") recuar à nostalgia das "Lisbon girls" do filme Virgens Suicidas , "Be a Bee" marcou uma mudança no registo, em compasso acelerado. De 10 000 Hz Legend chegaou então o sufocante "How Does It Make You Feel?" e poucos momentos depois a dupla anunciou: "A próxima podem cantar em francês ou português". O assobio de "Alpha Beta Gaga" irrompeu entre aplausos.
De Moon Safari, álbum que colocou os Air no mapa há 12 anos, saiu de seguida "Kelly Watch the Stars" para colocar um ponto final, em grande, no tronco principal do concerto. No encore chegou o muito aguardado e celebrado "Sexy Boy", depois de "Heaven's Light" marcar o regresso ao presente.
Apesar de um fim recompensador, foram várias as canções que ficaram por ouvir: "Sing Sang Sung" é uma delas (incompreensível, já que se trata do novo single de Love 2 ), mas também "All I Need", "Surfing on a Rocket" e "Radio # i" (a falta de uma voz feminina em palco poderia, com certeza, ter sido facilmente colmatada) ficaram de fora de um alinhamento algo desequilibrado.
in Blitz
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