Nome: The Wall 

Banda: Pink Floyd

Ano Lançamento: 1979

Género: Rock Progressivo

Numero de vendas: 30 Milhões

Começo esta nova temática aqui no blog, com um dos, a meu ver, melhores albuns de sempre.

Nada mais nada menos do que The Wall, dos Pink Floyd.

O texto podia acabar já aqui, porque nada do que possa ser dito chegará para descrever este album, mas posso tentar.

Lançado em 1979, forma, juntamente com Dark Side of the Moon e Wish You Were Here, a trilogia perfeita de albuns dos Pink Floyd.

Infintas vezes ligaram-no ao Muro de Berlim. A sua maior apresentação foi, de facto, em Berlim, meses depois da queda do muro. Muro este feio, carrancudo, raivoso, ao contrário do album. Porém, este The Wall tem uma história particular: retrata em ficção a vida de um anti-herói ("Pink") que é martelado e espancado pela sociedade desde os primeiros dias da sua vida: sufocado pela mãe, oprimido na escola, ele constrói um muro em sua consciência para isolá-lo da sociedade, e refugia-se num mundo de fantasia que criou para si. Durante uma alucinação provocada pela droga, Pink transforma-se num ditador fascista apenas para que a sua consciência rebelde o ponha em tribunal, onde seu juiz interior ordena-lhe que mande abaixo o seu próprio muro e se abra para o mundo exterior.

É desta forma que nos é apresentado Pink, actor principal num álbum mágico, indispensável.

Este album deverá ser ouvido na integra, por ordem, por se tratar de um album conceptual. Ouvir musicas "soltas" tira e muito a magia, a experiência é totalmente diferente.

Um album hipnótic, que começa com o trovão totalitário e potente "In the Flesh", aperitivo com sabor a prato principal, contendo a "languidez suicida" de Confortably Numb" e a ópera dramática, á moda de Brecht, em "The Trial". As musicas que se seguem são hinos autênticos da nação Pink Floyd: "The Thin Ice", "Mother", "Young Lust", entre outros, para não falar na música épica que é "Another Brick in The Wall".