[Review] Sting in the Tail - Scorpions

Posted by Hardrock Dude | Posted in , | Posted on 3/20/2010 05:40:00 PM


 
Nome: Sting in the Tail
Banda: Scorpions
Data de lançamento: 19 de Março de 2010
Género: Rock, Hard-Rock

Por ser o último álbum da banda, merece uma review a fundo. Aqui vai:

1- Raised on Rock - 3:57
O álbum começa bastante bem. Esta música tem um "Riff" potente, um refrão entusiasmante e um Mathias Jabs ao melhor nível.
Apresenta uma lírica sexual e rockeira, como nós gostamos.
De facto, esta música experiencia bem como fomos criados, criados no rock.

2- Sting in the Tail - 3:12
Dá o nome ao álbum, mas não é, de longe, a melhor.
Penso que apresenta um refrão desenquadrado com a música. Apresenta um riff pouco atraente, e um solo bom, mas desenquadrado, também. Deixa um pouco a desejar.

3- Slave Me - 2:44
Aqui, o álbum ganha solidez, ganha garra. Tem um riff bom, um refrão também ele potente, e, provavelmente, o melhor solo do álbum, onde Jabs se sente bem.
Não é uma música para se ter como single, mas é bastante boa.

4- The Good Die Young (feat. Tarja Turunen) - 5:14
Esta é a primeira música mais calma. Os Scorpions são, provavelmente, a banda que melhor faz baladas, isso já sabemos. Está não é uma balada por definição, não apresenta essa estrutura, mas encaixa-se no que se conheçe de músicas mais "slow" de Scorpions.
A participação de Tarja Turunen é pouca. O vocal de Klaus Meine está menos "esforçado", mas encaixa-se bastante bem nas letras. A desafinação, propositada, antes do refrão não foi boa ideia, mas o refrão, esse, foi uma óptima ideia. Tem um solo agradável, que se enquadra.

5- No Limit - 3:24 
No limit, sem limites. Sem limites para a guitarra, talvez. Um “riff” potente (como em quase todas as músicas, leia-se), mas com um refrão pouco bonito, com uma guitarra que penso não se enquadrar. O baixo desta música, para um ouvido mais atento, destaca-se. Aquela parte mais calma a seguir ao primeiro solo é para esquecer. A parte final da música está óptima para um concerto.

6 - Rock Zone - 3:17
Esta é daquelas músicas que não sei se gosto ou não. Enquanto o refrão é bom, o resto é apenas mediano. Não é de deitar fora, mas não sei. Causa alguma indefinição. O solo está bastante bom.
7- Lorelei - 4:31
Mais uma daquelas calmas. Com uma guitarra acústica inicial, percebe-se logo o que ai vem. A parte inicial, calma com notas “circulares”, fazia prever um “power solo”, mas não. Vem mais do mesmo. Não é mau, atenção, mas ficava bem um solo potente. Depois, entra uma guitarra que faz lembrar “Brothers in Arms”. Mas não, não é Knopfler que aqui está. É um tal de Mathias Jabbs, que faz das suas no solo. E faz tão bem… Esta música pedia este solo. Pequeno, sim, mas bom.

8- Turn You On - 4:25
Alegre, a dar sinais de si. Parece que os Scorpions têm 20 anos. Esta música transmite uma energia incrível. Tem um excelente riff, com uma lírica interessante. O refrão entra, poderosíssimo. Talvez seja pequeno, mas é bom, enquanto dura. Mas o melhor da musica é o Riff. O solo está bastante bom. Jabs, Jabs…

9- Let's Rock - 3:22
“Let’s Rock, Let’s Roll”. Eles, realmente, fazem isso. Dão uma lição de moral a pseudo-rockers, que por ai andam. Esta música volta a mostrar a qualidade conhecida dos Scorpions. O refrão fica na cabeça, talvez pela simplicidade e pela energia. Dizem que metem o “rock” no “roll”. E metem, definitivamente.

10- SLY - 5:15
Começa com uma guitarra acústica, seguida de um pequeno solo, introdutório.  É daquelas músicas pelo qual as pessoas conhecem os Scorpions. Costumo dizer que estas pessoas, num concerto, ouvem uma “Blackout” e ficam de boca abertas. Não estão habituadas. Também, com “baladas” com esta classe, é normal…

11- Spirit of Rock - 3:43
A ultima energia. A penúltima música da carreira deles. A ultima música, verdadeiramente “Scorpiana”. Poder, poder. Até dizer chega.
“In the spirit of rock we never die”. É uma lição de uma banda que, ao fim de 45 anos, sabe bem o que diz.
Tem um “riff” inconfundível. A música é quase perfeita. As guitarras de Jabs e Schenker complementam-se.

12- The Best Is Yet to Come - 4:34
É o fim.
Com um tom algo irónico (muito, não?) acaba a carreira discográfica dos Scorpions. “The best is Yet to Come”. O Melhor ainda está para vir, dizem. É irónico: a banda acaba, e o melhor ainda está para vir. Decididamente, a melhor música do álbum.
Devem ter feito um esforço grande, para acabarem o álbum com uma boa música. E conseguiram.
 É melancólica, positiva ao mesmo tempo. “Soldiers never die, they only fade away” (Os soldados nunca morrem, apenas desaparecem). Os Scorpions nunca morrem. Permaneceram, para sempre, em nós. Ámen.

Classificação: 8

Comments (2)

Bom album, é pena que seja o ultimo

umm dos melhores albuns

Postar um comentário