Iggy Pop, cantor e compositor natural da Florida, E.U.A., de 62 anos, é famoso muito para além da música que faz. Dele conhecemos alguns singles de grande sucesso: por exemplo "Lust for Life" ou "The Passenger", ambos gravados a solo; bem como a sua colaboração lendária com os Stooges, em álbuns que marcaram a história do Rock. Funhouse e Raw Power são apenas alguns deles. Mas Iggy Pop tem outras imagens de marca: é sobejamente conhecido o seu gosto por "cantar à fresca", e sabemos que gosta de espalhar libido onde quer que esteja a actuar. Foi precisamente daí que surgiu mais uma tradição icónica nos espectáculos do norte-americano. O afamado mergulho no público, ou stage-diving . E o cantor sempre se mostrou, digamos, muito generoso no que toca a estas demonstrações de afecto pelo público que assiste aos seus concertos.
Iggy está hoje perto de completar sessenta e três anos de idade. E parece cansado de alguns dos seus afamados maneirismos de palco. Depois de protagonizar uma campanha publicitária para uma companhia de seguros britânica, episódio que lhe valeu alguns dissabores perto dos fãs mais acintosos, Iggy decidiu agora reformar o seu velho hábito de mergulhar no público.
A decisão, alega o músico, surge no seguimento de um acidente ocorrido no mês passado, num concerto em Nova Iorque durante um destes "saltos de fé".
O que será do Rock & Roll sem o velho Iggy? Será possível o cantor manter a sua imagem de palco frenética sem os mergulhos? Sem exposição indecente? Será que tudo isto, em 2010, ainda faz qualquer diferença?
Por ser o último álbum da banda, merece uma review a fundo. Aqui vai:
1- Raised on Rock - 3:57
O álbum começa bastante bem. Esta música tem um "Riff" potente, um refrão entusiasmante e um Mathias Jabs ao melhor nível.
Apresenta uma lírica sexual e rockeira, como nós gostamos.
De facto, esta música experiencia bem como fomos criados, criados no rock.
2- Sting in the Tail - 3:12
Dá o nome ao álbum, mas não é, de longe, a melhor.
Penso que apresenta um refrão desenquadrado com a música. Apresenta um riff pouco atraente, e um solo bom, mas desenquadrado, também. Deixa um pouco a desejar.
3- Slave Me - 2:44
Aqui, o álbum ganha solidez, ganha garra. Tem um riff bom, um refrão também ele potente, e, provavelmente, o melhor solo do álbum, onde Jabs se sente bem.
Não é uma música para se ter como single, mas é bastante boa.
4- The Good Die Young (feat. Tarja Turunen) - 5:14
Esta é a primeira música mais calma. Os Scorpions são, provavelmente, a banda que melhor faz baladas, isso já sabemos. Está não é uma balada por definição, não apresenta essa estrutura, mas encaixa-se no que se conheçe de músicas mais "slow" de Scorpions.
A participação de Tarja Turunen é pouca. O vocal de Klaus Meine está menos "esforçado", mas encaixa-se bastante bem nas letras. A desafinação, propositada, antes do refrão não foi boa ideia, mas o refrão, esse, foi uma óptima ideia. Tem um solo agradável, que se enquadra.
5- No Limit - 3:24
No limit, sem limites. Sem limites para a guitarra, talvez. Um “riff” potente (como em quase todas as músicas, leia-se), mas com um refrão pouco bonito, com uma guitarra que penso não se enquadrar. O baixo desta música, para um ouvido mais atento, destaca-se. Aquela parte mais calma a seguir ao primeiro solo é para esquecer. A parte final da música está óptima para um concerto.
6 - Rock Zone - 3:17
Esta é daquelas músicas que não sei se gosto ou não. Enquanto o refrão é bom, o resto é apenas mediano. Não é de deitar fora, mas não sei. Causa alguma indefinição. O solo está bastante bom.
7- Lorelei - 4:31
Mais uma daquelas calmas. Com uma guitarra acústica inicial, percebe-se logo o que ai vem. A parte inicial, calma com notas “circulares”, fazia prever um “power solo”, mas não. Vem mais do mesmo. Não é mau, atenção, mas ficava bem um solo potente. Depois, entra uma guitarra que faz lembrar “Brothers in Arms”. Mas não, não é Knopfler que aqui está. É um tal de Mathias Jabbs, que faz das suas no solo. E faz tão bem… Esta música pedia este solo. Pequeno, sim, mas bom.
8- Turn You On - 4:25
Alegre, a dar sinais de si. Parece que os Scorpions têm 20 anos. Esta música transmite uma energia incrível. Tem um excelente riff, com uma lírica interessante. O refrão entra, poderosíssimo. Talvez seja pequeno, mas é bom, enquanto dura. Mas o melhor da musica é o Riff. O solo está bastante bom. Jabs, Jabs…
9- Let's Rock - 3:22
“Let’s Rock, Let’s Roll”. Eles, realmente, fazem isso. Dão uma lição de moral a pseudo-rockers, que por ai andam. Esta música volta a mostrar a qualidade conhecida dos Scorpions. O refrão fica na cabeça, talvez pela simplicidade e pela energia. Dizem que metem o “rock” no “roll”. E metem, definitivamente.
10- SLY - 5:15
Começa com uma guitarra acústica, seguida de um pequeno solo, introdutório. É daquelas músicas pelo qual as pessoas conhecem os Scorpions. Costumo dizer que estas pessoas, num concerto, ouvem uma “Blackout” e ficam de boca abertas. Não estão habituadas. Também, com “baladas” com esta classe, é normal…
11- Spirit of Rock - 3:43
A ultima energia. A penúltima música da carreira deles. A ultima música, verdadeiramente “Scorpiana”. Poder, poder. Até dizer chega.
“In the spirit of rock we never die”. É uma lição de uma banda que, ao fim de 45 anos, sabe bem o que diz.
Tem um “riff” inconfundível. A música é quase perfeita. As guitarras de Jabs e Schenker complementam-se.
12- The Best Is Yet to Come - 4:34
É o fim.
Com um tom algo irónico (muito, não?) acaba a carreira discográfica dos Scorpions. “The best is Yet to Come”. O Melhor ainda está para vir, dizem. É irónico: a banda acaba, e o melhor ainda está para vir. Decididamente, a melhor música do álbum.
Devem ter feito um esforço grande, para acabarem o álbum com uma boa música. E conseguiram.
É melancólica, positiva ao mesmo tempo. “Soldiers never die, they only fade away” (Os soldados nunca morrem, apenas desaparecem). Os Scorpions nunca morrem. Permaneceram, para sempre, em nós. Ámen.
Os Airbourne são australianos, e têm no curriculo um album de originais, "Runnin' Wild", classificado pela allmusic em 3.5/5, porém, para os melhores sites especializados em Hard Rock, como o Hard-Rock Hideout, Sounds of Rock ou Only Rock, o album recebe 9/10, o que é óptimo.
Logo, as expectativas estavam altas, para esta banda que em quase tudo se assemelha a AC/DC [é normal, uma das maiores bandas de Hard Rock é do seu país].
Com este album, só vieram provar que, junto com os The Answer [curiosamente, tambem "ligados" aos AC/DC], são uma das melhores bandas puramente de Hard Rock que apareceram na ultima decada.
A seguir.
1. "Born to Kill" - 3:39
2. "No Way But the Hard Way" - 3:34
3. "Blonde, Bad and Beautiful" - 3:49
4. "Raise the Flag" - 3:32
5. "Bottom of the Well" - 4:29
6. "White Line Fever" - 3:10
7. "It Ain't Over Till It's Over" - 3:17
8. "Steel Town" - 3:08
9. "Chewin' the Fat" - 3:11
10. "Get Busy Livin'" - 3:36
11. "Armed and Dangerous" - 4:12
12. "Overdrive" - 3:22
13. "Back on the Bottle" - 3:50
O album foi quase inteiramente gravado em 1969, para aquele que seria o 4º album de Hendrix, mas por causa da morte do guitarrista e vocalista, nunca foi lançado.
Não traz nada de novo [no sentido de as músicas serem diferentes da sua linha], é certo, mas tem uns riff's poderosos, uns solos entusiasmantes.
As vezes pergunta-se: "Se fulano tal estivesse vivo, como seria o seu ultimo trabalho?". A resposta está aqui: um album poderoso.
1. "Stone Free"-3:45
2. "Valleys of Neptune"-4:01
3. "Bleeding Heart"-6:20
4. "Hear My Train a Comin'"-7:29
5. "Mr. Bad Luck"-2:56
6. "Sunshine of Your Love" (instrumental Cream cover)-6:45
7. "Lover Man"-4:15
8. "Ships Passing Through the Night"-5:52
9. "Fire"-3:12
10. "Red House"-8:20
11. "Lullaby for the Summer" (instrumental)-3:48
12. "Crying Blue Rain"-4:56
Pink Floyd um grupo de rock progressivo e harmónico Inglês.
Pink Floyd era conhecida pelas suas compusições musicais e pelos seus concertos extremamente elaborados.
A origem do nome "Pink Floyd" deve-se à admiração do fundador Syd Barrett pela arte dos músicos Pink Anderson e Floyd Council, do blues.
É conciderado e eu pessoalmente acho o melhor grupo de rock e musical da história, e também um dos grupos mais bem sucedidos, tendo vendido aproximadamente 300 milhões de cópias de seus álbuns.
A produção "The Dark Side of the Moon" manteve-se no "Top 100 Billboard" de vendas durante mais de uma década e continua a ser um dos álbuns mais vendidos de todos os tempos.
Liderada pelo lendário cantor e compositor Syd Barrett, o grupo tinha um modesto sucesso na segunda metade da década de 1960 produzindo rock psicodélico. Mas o comportamento errático de Barrett forçou seus colegas de banda a afastá-lo e substituí-lo pelo guitarrista e cantor David Gilmour.
Com a saída de cena de Barrett, o baixista e vocalista Roger Waters gradualmente tornou-se o líder e principal compositor do Pink Floyd.
Esta fase foi marcada pela produção de álbuns conceituais como "The Dark Side of the Moon" (1973), "Wish You Were Here" (1975), "Animals" (1977) e "The Wall" (1979).
Álbuns que obtiveram êxito mundial, foram aclamados pela crítica especializada e figuraram em listas dos mais vendidos e populares em vários países.
Mas após o álbum, "The Final Cut"(1983), o grupo separou-se.
Em 1985, Waters declarou que os Pink Floyd teriam acabado, mas os demais membros, agora liderados por David Gilmour, mais o tecladista Rick Wright e o baterista Nick Mason, após briga judicial, retomaram a banda com o nome oficial e continuaram a gravar e a apresentar-se com grande sucesso comercial, e, finalmente, fecharam um acordo com Waters.
Em 2 de julho de 2005 e pela primeira vez em 24 anos, a formação mais clássica dos Pink Floyd voltou a actuar, para a sua maior plateia, no concerto "Live 8", em Londres, Reino Unido.
Em 15 de Setembro de 2008, o tecladista Richard Wright morreu, pondo um fim no sonho de um possível retorno dos Pink Floyd.
Com todos estes acontecimentos, David Gilmour continuou a sua carreira a solo editando albuns dos Pink Floyd e criando originais do mesmo género.
Roger Waters deixou o grupo em 1985 assumindo que sem ele os Pink Floyd se desmembrariam. Em vez disso, David Gilmour assumiu por completo o controle da banda e criou "A momentary lapse of reason". David Gilmour explica: - "Eu achava que as músicas tinham muitas palavras, e que devido ao significado dessas palavras serem tão importantes, a música tinha-se tornado um mero veículo para as letras, o que não era muito inspirador..."The dark side of the moon" e "Wish you were here" tiveram um enorme sucesso, não apenas devido à contribuição de Roger Waters, mas também porque havia um equilíbrio maior entre a música e as palavras do que em álbuns mais recentes. É isso que estou a tentar fazer com "A momentary lapse of reason", mais focado na música, restaurar o equilíbrio."
Após sair do Pink Floyd, Waters embarcou numa carreira a solo, editando três álbuns e a trilha sonora de um filme. Em 1984 lançou "the pros and coins of hitch hicking" que já estava sendo preparado desde 1978, em 1987 lançou "radio K.A.O.S" e por último o álbum "Amused to death" (1992).Waters passou a maior parte dos anos 90 a compor uma ópera chamada "Ça Ira" cujo lançamento ocorreu em 27 de setembro de 2005.
"O melhor grupo musical da história. Pink Floyd está e ficará para sempre presente em qualquer parte, nota ou letra escrita ou tocada das quais há um significado para cada um de nós, e nas quais somos um todo num mar de ilusões."
Accept, uma banda de heavy Alemã que teve grande importância no desenvolvimento do speed metal e power metal na Europa. Banda composta por Udo Dirkschneider (vocalista), Herman Frank (guitarrista), Wolf Hoffman (guitarrista), Peter Balte (baixo) e Stefan Kaufmann (bateria). Com influências aparentes de Judas Priest e AC/DC, devido ao vocal arranhado de Udo. Desde então o grupo serve de influência para quase todas as bandas de metal melódico, e são um dos precursores do Power/Speed metal. "Balls to the Wall" é o quinto álbum da banda alemã Accept, lançado em Dezembro de 1983.
É o álbum da banda com mais sucesso, vendendo a nível mundial mais de 2 milhões de discos. Conciderado pelos críticos um dos melhores albuns de metal dos anos 80.
Black clouds & silver linings é o décimo álbum de estúdio da banda de metal/rock progressivo, Dream Theater lançado a 23 de Junho de 2009.
O baterista Mike Portnoy e o guitarrista John Petrucci são produtores novamente.
Este álbum foi "mixado" por Paul Northfield. O álbum foi lançado como CD único, edição especial com três discos com músicas experimentais e covers, e como disco de vinil LP. As músicas cover foram anunciadas seis semanas antes do lançamento do álbum.
É um album bem equilibrado, contando com três baladas comparaveis à "Hollow years", e outras três um pouco mais pesadas, sendo assim, mais uma vez a banda corresponde ás espectativas.
Os Foo Fighters estão a preparar um novo disco de originais.
A banda de Dave Grohl já estará, segundo declarações do próprio à “BBC 6 Music”, a compor, de forma a que, em Setembro próximo, possa regressar a estúdio, para dar início às gravações daquele que será o sucessor de “Echoes, Silence, Pacience and Grace” (2007).
“Os Foo Fighters começaram agora a escrever e começamos a gravar em Setembro; a nossa vida está cheia de música”, revelou o vocalista da banda.
Entretanto, Grohl irá focar-se no lançamento do segundo álbum dos Them Crooked Vultures – projecto paralelo que mantém ao lado de John Paul Jones (ex-baixista dos Led Zeppelin) e Josh Homme (vocalista e guitarrista dos Queens of the Stone Age) –, previsto ainda para 2010.
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